Enfrentando Novos Desafios
- Equipa RTM ME
- 17 de jun.
- 2 min de leitura
Quando algo inesperado e pelo qual nunca passamos bate à nossa porta, a primeira reação é o espanto: “E agora? Que faço agora?”, mas logo a seguir, a nossa mente parece que entra em automático e começamos a revelar soluções e caminhos que nem sabíamos que poderiam existir. Mas, daquilo que me apercebo pela experiência, todas essas situações não aparecem como por magia na nossa mente. Algures, no fundo do nosso ser, armazenámos outras pequenas experiências, ouvimos outras tantas histórias, observamos mais umas quantas vivências, que nos dão o chão para que possamos chegar à nossa própria solução.

Estava a pensar numa história bíblica sobre um rapazinho que guardava os rebanhos do pai nos campos desertos e inóspitos da sua terra. Havia feras e perigos, ninguém para defendê-lo, mas ele habituou-se a ver-se livre desses inimigos com muita determinação e com muita fé em Deus. Um dia foi um leão que o atacou, noutra altura foi um urso que vinha para roubar-lhe as ovelhas e em todas essas situações, David venceu os seus obstáculos.
Um dia porém, foi visitar o acampamento dos soldados do seu país, em guerra contra um inimigo muito maior e muito mais forte. Imagine que as armas mais sofisticadas eram produzidas por eles e além disso, entre os seus soldados, havia uns fulanos com uma estatura invulgar, especialmente um, que amedrontava o exército de Israel. Todos os dias, o “grandão” vinha até às trincheiras e gritava, cuspia e vociferava, tentando amedrontar o exército do outro lado. E conseguia. Mas no dia em que David visitou os seus irmãos soldados e viu o que se passava, algo dentro dele foi maior, alguma coisa no seu coração disse-lhe:
“Tu és capaz de enfrentar esta ameaça! Venceste outras, esta é só mais uma. Chega! Vai para a frente e dá tudo por tudo!”
Foi isso mesmo. O pequeno David, com uma funda e uma pedra, deitou abaixo o enorme Golias. A força de David não estava na funda, nem na posição em que lançou a pedra. A força do pequeno pastor estava na experiência do livramento de Deus em situações anteriores. Pois se Deus o livrara antes, porque não agora?
Querida amiga, com certeza já viu a mão de Deus na sua vida noutras alturas, mais ou menos dramáticas. E agora? Agora é pior, agora é mais doloroso, agora é mais perigoso...será, mas Deus é o mesmo! E aquilo que parece novo, inesperado para si, pode ser vencido na confiança de um Deus que tudo pode, que é capaz de tudo, pois já provou antes ser assim. Ele é o mesmo, ontem, hoje e eternamente.

Sarah Catarino
Escritora e oradora Internacional
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