Devocional de Advento - Dia 2
- Equipa RTM ME
- 2 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
O POVO DA COREIA DO NORTE

O irmão Chun (nome fictício) nasceu na Coreia do Norte. Tudo lá é rigorosamente controlado - desde a comunicação partilhada através dos canais de comunicação social até às oportunidades profissionais e educativas. Até a prática da religião é restringida.
A Portas Abertas (organização cristã) considera a Coreia do Norte como o país onde os cristãos enfrentam a perseguição mais extrema do mundo. Os crentes descobertos pelas autoridades ou são condenados a prisão perpétua em campos de trabalhos forçados ou são mortos no local. Os membros da família também podem enfrentar a mesma pena.
Mesmo nestas circunstâncias, estima-se que existam atualmente cerca de 400.000 cristãos na Coreia do Norte. Isto corresponde a cerca de 1,5% da população de 26 milhões de habitantes. Devido ao perigo, os crentes não partilham abertamente a sua fé e as reuniões são arriscadas. Os filhos dos cristãos só são apresentados à fé quando conseguem mantê-la em segredo. No caso de Chun, a mãe só lhe falou sobre Bíblia quando já tinha idade suficiente para compreender o peso dessa informação.
Mesmo jovem, Chun não se sentia à vontade. Sabia que o seu pai era originário da Coreia do Sul. Ansiava por fugir e ter liberdade para regressar à terra natal do seu pai. Passaram-se muitos anos e Chun não aguentou a espera. Tentou entrar sozinho na Coreia do Sul. No entanto, o seu plano falhou e acabou por ser detido num país vizinho.
Alguns países têm acordos para repatriar os refugiados norte-coreanos para enfrentarem as consequências amargas da sua deserção. Pela graça de Deus, não foi esse o destino de Chun. Em vez disso, acabou por ser solto em liberdade condicional e transferido para um campo de refugiados das Nações Unidas (ONU). Chun iniciou então um longo processo de pedido de autorização para ser recolocado na Coreia do Sul.
E finalmente, o seu pedido foi aprovado. Chun iniciou a difícil transição para uma nova vida na Coreia do Sul. Muitos refugiados sentem-se isolados, ansiosos com o choque cultural por viverem num ambiente tão diferente. Embora o governo sul-coreano tenha políticas para ajudar na transição, ainda assim alguns refugiados têm dificuldade em adaptar-se.
Graças a Deus, Chun fez bem a transição! Atualmente, é diácono numa igreja para refugiados norte-coreanos. Cuida da igreja e está sempre cheio de ações de graça.
Fontes: Projeto Joshua, opendoorsuk.org, bbc.com, vox.com, jacobin.com
FACTOS RÁPIDOS:
· A única religião aceitável é o Cheondoísmo, o culto do líder falecido;
· Centenas de milhares de cristãos morreram devido à perseguição;
· Apenas 1,48% da população é cristã;
· Os norte-coreanos estão isolados do mundo exterior e doutrinados com as políticas do “Querido Líder”.
ORAÇÃO:
Soberano Senhor, oramos pelos nossos irmãos e irmãs que vivem na Coreia do Norte. Por favor, cuide deles e fortaleça-os através das transmissões em língua coreana. Que o sinal de rádio e a mensagem do Teu Evangelho falem alto e claro.
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