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  • Foto do escritorEquipa RTM ME

A Família


Uma grande parte dos jovens portugueses, vivem em famílias disfuncionais, algumas associadas à delinquência, falta de instrução escolar, limitações no emprego e também e esta é a maioria, com necessidades básicas de afeto, de aceitação e segurança.

Sabemos que há muitos fatores que levam as famílias a fragmentar-se, os filhos a esconder-se e a viverem vidas duplas, de maneira que os amigos e colegas nem se apercebem do seu drama.

Depois, porque os pais não têm tempo para ouvir os filhos, geram-se conflitos de preferências e passam a escutar apenas o filho que fala e se expõe, sem dar atenção ao que se cala e sofre em silêncio.


A Bíblia fala de uma família com dois filhos: Esaú e Jacob. Por razões que desconhecemos, o pai gostava mais de Esaú e a mãe amava mais a Jacob. Lendo a história destes dois, vimos como este lar era disfuncional. Os rapazes eram diferentes, tinham necessidades pessoais únicas e a mãe e o pai inclinaram o seu afeto para aquele que era mais fácil de tratar.


No final da trama, Jacob teve que fugir de Esaú, pois cometeu um grande erro ao passar por cima do irmão junto do pai que o amava, tentando passar-se pelo irmão para receber a bênção que era dada sempre ao mais velho.

E assim a casa ficou dividida: uma mãe que chorava pela ausência do filho querido, um irmão que abrigava raiva e ódio no seu coração, um pai que não sabia muito bem como gerir tudo isto e um rapaz, longe de casa, da segurança e dos rituais da sua família, tentando viver o seu drama numa terra estrangeira.

Felizmente que, muitos anos mais tarde, as coisas compõem-se e Jacob volta para casa e reconcilia-se com o irmão.


A vontade de Deus para nós, nada tem a ver com este tipo de vivência. O que Deus Pai deseja para nós, é um lar de abrigo, de aceitação, de submissão uns aos outros e de partilha completa.


As dores da nossa disfuncionalidade como família, podem ser curadas e o nosso desequilíbrio familiar pode ser restaurado, se todos os elementos da família se comunicarem, num desejo grande e sincero de mudar as coisas, perdoando o que ficou para trás e trabalhando para a redenção da confiança e da segurança.


Nada está perdido. Enquanto vivemos, ainda há esperança!


Mude agora a sua sorte, decida agora o que é melhor para si!



Texto: Sarah Catarino (extraído do programa "A Família")


Pode ouvir este programa completo na nossa página do Youtube aqui:


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