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  • Foto do escritorEquipa RTM ME

Artigo de Consciencialização | Março/Abril 2020

Não estamos sozinhas – é projeto de Deus para nós é que tenhamos relacionamentos. E os nossos relacionamentos estão em constante mudança. Novos relacionamentos naturalmente entram nas nossas vidas (casamento, família, filhos, amizades), mas outros são tirados de nós ou não se concretizam (aborto espontâneo, infertilidade, divórcio, viuvez, doença). Ao caminharmos pelas estações da vida, Deus deixa muito claro que ele é Emanuel, ou "Deus connosco", e que devemos apoiar-nos mutuamente.

Mas e se a tua dor for desconhecida aos outros, o que acontece? Quando és parte de um grupo de pais que se regozija quando há uma gravidez nesse grupo, e logo depois perdem o bebé por aborto espontâneo ou o bebé nasce morto? Embora o aborto espontâneo ocorra entre 10% a 20% nas gestações, o facto de ter uma taxa de incidência baixa não minimiza a dor, aquieta a solidão, confusão, vergonha, culpa e depressão que são comuns aos pais enlutados.

Então, como lidas com a dor e a quietude resultantes da perda do teu bebé? Todos nós sofremos de forma diferente, mas tu precisas de um tempo para viver o teu luto. O teu cônjuge pode sentir a perda de uma forma diferente da tua; mantenham a comunicação aberta e honesta, compartilhem os vossos sentimentos sem julgar o luto um do outro. Juntos, encontrem uma maneira de reconhecer a importância da vida desse bebé - uma maneira de honrar e lembrar esse bebé.

Não deves caminhar sozinha neste processo. Clama a Deus e compartilha com outros. Junta-te a um grupo de apoio ao luto, ou conecta-te a uma comunidade on-line de apoio ao luto por aborto espontâneo. Muitos episódios do programa de áudio do Mulheres de Esperança falam sobre perda de um bebé e infertilidade, ajudando as famílias a ultrapassar esse momento difícil. Deus vê tua dor e "está perto dos que perderam a coragem e salva aqueles que já não têm esperança" - Salmo 34:19.

Como corpo de Cristo, precisamos acompanhar os que sofrem, validando a sua perda, ajudando tanto a mãe, como o pai e dando-lhes permissão para expressarem as suas emoções honestamente. Ora com eles e oferece compaixão e esperança. Prossegue e dá o teu apoio mesmo com o passar do tempo.

Deus pode confortar-nos através do exemplo do sofrimento de Jesus. Ele foi negado e abandonado - e depois foi sozinho à cruz para morrer. Jesus entende a nossa dor e experiências de deserto. Não oramos a um Salvador que está morto, mas a um que vive e intercede por nós!




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